A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre passou de 9,7%, em janeiro, para 10,1%, em fevereiro de 2016. O contingente de trabalhadores ocupados foi estimado em 1.651.000 e de desempregados, 186.000 pessoas em fevereiro, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA). A pesquisa foi divulgada, na manhã desta quarta-feira, 30 de março, na sede da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social, e contou com a presença do diretor-administrativo da FGTAS, Gilberto Francisco Baldasso.

No período, o único setor que apresentou aumento do número de postos de trabalho foi o de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,8% que representa acréscimo de 6 mil postos). Em fevereiro, houve redução nos serviços (menos 15 mil ocupados ou -1,6%), na indústria de transformação (menos 12 mil ocupados ou -4,5%) e na construção (menos 5 mil ocupados ou -4,2%).

Com relação à posição na ocupação, foi registrada diminuição do contingente de assalariados (menos 24 mil ou -2,0%), devido às retrações nos setores privado (menos 16 mil ou -1,6%) e público (menos 10 mil ou -5,0%). Houve aumento do emprego doméstico (mais 4 mil ou 4,6%) e sem carteira (mais 2 mil ou 2,1%) e redução do emprego com carteira (menos 18 mil, ou -1,9%), trabalhadores autônomos (menos 3 mil ou -1,5%) e empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais, etc. (menos 3 mil, ou -1,8%).

Em janeiro, os rendimentos passaram a corresponder a R$ 1.901 para o total de ocupados, R$ 1.766 para os trabalhadores autônomos e R$ 1.802 para os assalariados.

A PED-RMPA é desenvolvida pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), órgão vinculado à Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social (STDS), em parceria com a Secretaria do Planejamento, através da Fundação de Economia e Estatística (FEE), em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Fundação Seade de São Paulo. Conta com apoio do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) e recursos financeiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).