Porto Alegre é a Região Metropolitana com a menor taxa de desemprego do país
Publicação:
A Região Metropolitana de Porto Alegre registrou taxa de desemprego de 9,7% da População Economicamente Ativa (PEA) em janeiro de 2016. É o menor índice entre outras quatro Regiões Metropolitanas do país: Distrito Federal (16,6%), Fortaleza (10,2%), Salvador (19,1%) e São Paulo (14%). Os dados integram a Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), divulgada na manhã desta quarta-feira, 24 de fevereiro, na sede do DIEESE, em Porto Alegre.
Em janeiro de 2016, o contingente de trabalhadores ocupados na Região Metropolitana de Porto Alegre foi estimado em 1.677.000, sendo que a maioria (948.000) correspondia ao setor de serviços. É o segundo maior índice de ocupação entre as Regiões Metropolitanas do país, atrás apenas de São Paulo (9.517.000 ocupados). No período, apenas o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas apresentou crescimento de 7,1% (mais 22 mil ocupados) na RMPA. Houve redução nos setores de serviços (-3,7% ou menos 36 mil ocupados), indústria de transformação (-5,7% ou menos 16 mil ocupados) e construção (-9,8% ou menos 13 mil ocupados).
Com relação à posição na ocupação, Porto Alegre é a segunda Região Metropolitana em número de trabalhadores com carteira assinada (924.000) e de empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais (87.000), atrás de São Paulo, que registrou 5.244.000 e 638.000, respectivamente. Ainda, é a quarta em número de profissionais autônomos (199.000). No período, diminuiu -2,1% o contingente de assalariados da RMPA, que representava menos 26 mil. No setor privado, reduziu o número de postos de trabalho com carteira (menos 16 mil ou -1,7%) e aumentou, sem carteira (mais 7 mil ou 8%). Diminuiu também o contingente de trabalhadores autônomos (menos 16 mil ou -7,4%) e o de empregados domésticos (menos 5 mil ou -5,4%).
Em dezembro de 2015, o rendimento médio real foi estimado em R$ 1.876, para os ocupados; R$ 1.761, para os assalariados; e R$ 1.744, para os autônomos.
A PED-RMPA é desenvolvida pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), órgão vinculado à Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social (STDS), em parceria com a Secretaria do Planejamento, através da Fundação de Economia e Estatística (FEE), em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Fundação Seade de São Paulo. Conta com apoio do Ministério do Trabalho e Previdência Social e recursos financeiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).