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Taxa de desemprego na RMPA passa de 6,2% para 6,5%

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A taxa de desemprego total da população economicamente ativa da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) passou  de 6,2%, em fevereiro, para 6,5%, em março. O contingente de desempregados no mês de março ficou estimado em 124 mil pessoas, cinco mil a mais do que no mês anterior.

Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), divulgada nesta quarta-feira (24), na Fundação de Economia e Estatística (FEE). A PED é desenvolvida pela Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social, por meio da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), e Secretaria do Planejamento, através da FEE, em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Fundação Seade de São Paulo, contando com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, e recursos financeiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Em março, o nível ocupacional na região pesquisada apresentou redução de 0,5%. O total de ocupados foi estimado em 1,785 milhão de indivíduos, nove mil pessoas a menos do que no mês anterior. Houve retração do nível ocupacional na construção (-6,1%), com a diminuição de oito mil ocupados, e na indústria de transformação (-2,3%), com menos sete mil ocupados. Entretanto, no comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas, ocorreu uma variação positiva (0,8%), com mais três mil ocupados, e nos serviços (0,5%), com mais cinco mil.

Ocorreu redução no emprego assalariado (-1,2%), menos 15 mil empregos. No setor privado, foi registrada retração tanto no assalariamento com carteira assinada (-0,6%), menos seis mil empregos, quanto no sem carteira assinada (-4,9%), menos seis mil empregos. O setor público também apresentou diminuição do emprego (-1,4%), menos três mil empregos. Entre os empregados domésticos registrou-se redução no contingente de ocupados (-3,3%), menos três mil pessoas. Aconteceu crescimento do nível ocupacional para os autônomos (0,8%), mais duas mil pessoas e no agregado demais posições ( empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais, etc.)  (4,2%), com mais sete mil ocupados.

Também foi divulgado o rendimento médio real, referente a fevereiro, do total de ocupados aumentou 1,4%, e o dos assalariados, 2,2%. Já para os trabalhadores autônomos, ocorreu redução de 3,9%. Em termos monetários, esses rendimentos passaram a corresponder a R$ 1.628, 00, R$ 1.605,00 e a R$ 1.440,00, respectivamente.

 

Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social