Taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre passa para 7,8% em abril
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A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre passou de 7,6% em março para 7,8%, no mês de abril, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), divulgada, nesta quarta-feira (30), na sede da Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social (STDS). O contingente de desempregados foi estimado em 162 mil pessoas, com um aumento de quatro mil pessoas, em relação a março. Mesmo assim, a grande Porto Alegre continua com a segunda menor taxa de desemprego entre as sete regiões metropolitanas pesquisadas, ficando atrás somente de Belo Horizonte, que registrou 5,0%.
Segundo informações captadas junto aos principais setores de atividade econômica na Região Metropolitana de Porto Alegre, registrou-se uma redução de 13 mil postos de trabalho na indústria de transformação e de dois mil postos no comércio. Em contrapartida, houve um aumento de quatro mil ocupados na área de serviços e de outros quatro mil na construção civil.
Conforme a posição na ocupação, ocorreu uma queda de 15 mil postos com carteira de trabalho assinada e de mil postos no contingente de trabalhadores sem carteira. Outro dado verificado foi a variação positiva para os empregados domésticos, com crescimento de seis mil trabalhadores e de mais um mil no trabalho autônomo.
A PED-RMPA foi apresentada pela supervisora da pesquisa pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS). Irene Galeazzi, junto com as supervisoras da PED pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), Dulce Vergara; e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese /RS), Ana Paula Sperotto. Também estiveram presentes, o chefe de Gabinete da STDS, Paulo Ott, e o diretor Técnico da FGTAS, Rodrigo Ribas, que destacou as perspectivas de melhoria na geração de emprego no Estado. "O plano estadual de qualificação prevê 68 mil vagas em cursos profissionalizantes gratuitos para este ano e deve estimular a ocupação das vagas que hoje sobram no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que milhares de pessoas ainda se encontram desempregadas, principalmente, por falta de capacitação profissional", sustentou.
A PED é desenvolvida pela Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social, por meio da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), e Secretaria do Planejamento, através da Fundação de Economia e Estatística (FEE), em convênio com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese /RS), Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Fundação Seade de São Paulo, contando com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, e recursos financeiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).