Agências FGTAS/SINE realizam intermediação de mão de obra gratuita para emprego doméstico
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As Agências FGTAS/SINE ofereceram 530 vagas de emprego doméstico e inseriram 110 profissionais no Rio Grande do Sul, nos primeiros quatro meses de 2017. No ano passado, foram abertas 1.613 vagas e colocados 497 trabalhadores no Estado. A Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) divulga os dados de intermediação de mão de obra para emprego doméstico, nesta quarta-feira, 26 de abril, em razão do Dia do Empregado Doméstico (27 de abril).
A Agência FGTAS/SINE de Camaquã (Av. Olavo Moraes, 969) foi a que ofertou a maior quantidade de vagas de emprego doméstico e inseriu o maior número de profissionais em 2016, no Estado. Das 85 vagas abertas no ano passado, 50 foram preenchidas. “Acredito que a nossa Agência se destaca devido à atenção no encaminhamento de profissionais adequados ao perfil da vaga, à ampla divulgação das oportunidades na imprensa local e à disponibilidade de trabalhadores com referência e experiência, inclusive, para atuarem em outros municípios”, afirma a coordenadora Pâmela Araújo.
Já a Agência FGTAS/SINE Centro de Porto Alegre (Rua José Montaury, 31) foi a segunda que colocou mais empregados domésticos no Estado. Em 2016, 90% das vagas abertas foram preenchidas. Há mais de 10 anos, a unidade conta com o serviço de intermediação de mão de obra exclusivo para empregados domésticos efetivos. A assistente social Sônia Raatz atende trabalhadores que procuram emprego e realiza a captação ativa de vagas junto aos empregadores, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h, no primeiro andar da unidade. “Apesar da crise, o mercado de trabalho continua com boa oferta de vagas para os empregados domésticos”, avalia.
Entre as trabalhadoras que buscam atendimento na unidade está Maria Goreti Moretto, 50 anos. Moradora de Eldorado do Sul, sempre trabalhou como empregada doméstica e está desempregada há dois meses. “Sempre que estou desempregada venho uma vez por semana até a Agência à procura de emprego. Já consegui boas oportunidades aqui”, conta. Hoje, considera que está mais difícil encontrar uma vaga de trabalho em função da idade.
“Esse atendimento exclusivo para empregado doméstico é realizado apenas na unidade do Centro de Porto Alegre. É um trabalho diferenciado que promove uma maior proximidade com os trabalhadores e empregadores e favorece a assertividade no encaminhamento dos profissionais”, considera a coordenadora da Agência FGTAS/SINE Centro de Porto Alegre, Gizelda Costa.
Nas demais Agências FGTAS/SINE de Porto Alegre (Azenha e TudoFácil Centro e Zona Sul) e do interior do Rio Grande do Sul, os empregados domésticos são encaminhados para as vagas nos guichês de atendimento juntamente com os demais trabalhadores. Para se candidatar às vagas, basta comparecer à Agência FGTAS/SINE mais próxima, portando Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Confira os endereços e horários de funcionamento no site da FGTAS: www.fgtas.rs.gov.br.
PED-RMPA
Na semana passada, a FGTAS, juntamente com demais instituições, divulgou a Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA) – Informe Emprego Doméstico. De acordo com a pesquisa, a Região Metropolitana contava com 90 mil empregadas domésticas em 2016.
No que tange às características sociodemográficas, a maior parte das trabalhadoras domésticas era não negra (79,1%), possuía 40 anos ou mais (75,3%) e era chefe de domicílio (43,3%). Ainda, 70,1% das empregadas domésticas residiam e trabalhavam no mesmo município e tinham jornada média semanal de trabalho de 36 horas. Com relação à escolaridade, 43,5% possuíam Ensino Fundamental incompleto e 30%, completo. No período, o rendimento médio real correspondia a R$ 1.126 para o total de trabalhadoras no serviço doméstico. Confira a pesquisa na íntegra no site: http://www.fgtas.rs.gov.br/publicacoes.
A PED-RMPA é desenvolvida pela FGTAS, órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos; em parceria com a Secretaria do Planejamento, Governança e Gestão, através da Fundação de Economia e Estatística (FEE); em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Seade de São Paulo. Conta com apoio do Ministério do Trabalho e recursos financeiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).