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Artesãos podem contribuir para a criação do mapa do artesanato brasileiro

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Os artesãos gaúchos poderão contribuir para a criação do mapa do artesanato brasileiro, através da participação do projeto Cartografia do Artesanato Brasileiro, promovido pela Universidade Federal do Pará e pela Secretaria Especial de Cultura (MTUR).

De acordo com o pesquisador, Robert de Almeida Marques, o objetivo principal do projeto é a construção de uma cartografia colaborativa, material esse que será disponibilizado de maneira virtual a toda a população e aos sujeitos envolvidos no trabalho. Ele destaca que: “para subsidiar a cartografia, é necessária a realização de pesquisas com a colaboração de todos os envolvidos nessa primeira etapa do projeto. Para isso, disponibilizamos questionários abertos a fim de criar um banco de dados”.

Interessados em colaborar com a pesquisa podem responder ao questionário pela internet:

Artesãos:  https://forms.gle/6536MzsgqTMiDUgd7

Cooperativas e Associações: https://forms.gle/dxRU4QkhjaG66QK79

Espaços de Comercialização: https://forms.gle/6gWLfPqF6HcGCpy86

Feiras, Mostras e Eventos: https://forms.gle/NASszV691Uzzwund9

Agentes Públicos, ONGs, e Redes: https://forms.gle/EWwb6rfeyKDuYvjt5

O projeto pretende inventariar as formas com as quais o artesanato é produzido e comercializado. A pesquisa envolve a realização de visitas para observação in loco a centros de produção e distribuição, feiras, eventos, centros de artesanato, entre outros, e entrevistas com diversos atores que se conectam diretamente com o tema do artesanato, desde agentes públicos até artesãos, presidentes de cooperativas e organizadores de eventos e feiras.

PGA

A Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) também está contribuindo com o projeto Cartografia do Artesanato Brasileiro, através do fornecimento de dados do Programa Gaúcho do Artesanato (PGA).

Atualmente, há 57.357 artesãos cadastrados no PGA em 457 municípios, que trabalham com 415 matérias-primas. As cidades com os maiores números de artesãos ativos são Porto Alegre (9.064), Caxias do Sul (1.871), Rio Grande (1.429), Novo Hamburgo (1.380) e Tramandaí (1.373). Já as principais matérias-primas trabalhadas são crochê, tricô, pintura em tecido, bichos e bonecos de tecido e fuxico.

Do total de artesãos cadastrados, 76,8% são mulheres e 21,3%, homens. Com relação à faixa etária, 24,8% possuem entre 51 e 60 anos; 23,6%, 61 e 70 anos; 19,3%, 41 e 50 anos; 15,5%, acima de 70 anos; 12,5%, 31 a 40 anos; e 3,2%, até 30 anos.

Vinculada à Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (STAS), a Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) desenvolve o Programa Gaúcho do Artesanato, que incentiva a profissionalização e fomenta a atividade artesanal com políticas de formação, qualificação e apoio à comercialização. É responsável pela emissão da Carteira de Artesão, que viabiliza a isenção de ICMS para a circulação de produtos, a emissão de notas fiscais e a exportação de produtos como pessoa física, além da participação de exposições e feiras para comercialização de produtos.

 

Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social